HISTÓRIA

O surgimento da empresa

Em 1965, o destino levou Fritz Faller até a cidade de Rio do Campo, onde ele conheceu uma fábrica de pasta em ruínas. Fritz gostava de trabalhar com máquinas, mas, como não tinha nenhum conhecimento sobre pasta, acabou não se interessando muito pela fábrica. Apesar disso, ele sabia da necessidade e importância da pasta mecânica, ou papel, no mercado, algo que seu falecido pai já falava havia vinte anos.

Fritz voltou a analisar a fábrica em detalhes, e observou uma bela fonte hidráulica, convertida por uma turbina, ou, rebolo desfibrador. Ele disse: “A parte mais importante está aqui”.

Foi então que resolveu conversar com seus irmãos e sócios, Willy e Reinwald Falle. Os dois concordaram com a ideia de assumir a instalação, desde que Fritz fosse morar em Rio do Campo e cuidasse da fábrica.

Assim, em 1 de novembro de 1965, a INDUSTRIAL E AGRÍCOLA RIO VERDE se formava.

Localização

A INDUSTRIAL E AGRÍCOLA RIO VERDE LTDA fica no Salto Rio do Oeste Km/4, em Rio do Campo, Santa Catarina.

- A cidade

Milhares de anos antes que os homens civilizados descobrissem Rio do Campo, os índios já habitavam suas campinas. Já deliciavam o fruto da terra, a água do riacho, os peixes, os animais e uma vida em comunhão com a natureza. Tudo era natural.   A história do município se confunde com conflitos entre índios e “homens civilizados”, pela posse e demarcação das terras da região.   Em meados de 1916, Antônio Haro Varela, liderando um grupo de famílias, desceu a Serra Geral, fixando residência na localidade hoje conhecida por Rio Azul. Esse fato é tido como o início do desbravamento de nossas terras.   Em 1922, Luiz Bertoli Senior recebeu uma licença para medição da área, hoje território do município de Rio do Campo, que recebia como pagamento por serviços prestados por sua empresa colonizadora.   Com a incumbência de colonizar a região e superando pacificamente alguns conflitos com posseiros aqui instalados, Bertoli começou a venda de lotes aos primeiros colonos. Em 1936, foi construída uma estrada ligando Rio do Campo a Taió, o que acabou impulsionando o processo de colonização e desenvolvimento.   Em 25 de agosto de 1955, através da Lei Municipal nº 194, foi criado o Distrito de Rio do Campo, instalado em 08 de janeiro de 1956.   Em 20 de dezembro de 1961, ficou criado o município de Rio do Campo, através da Lei Estadual nº 800, de 20 de dezembro de 1961, sendo instalado em 29 de dezembro de 1961, pertencente à comarca de Taió.   Rio do Campo fez parte, sucessivamente, de Blumenau, Rio do Sul e Taió, do qual foi desmembrado. Hoje tem sua própria comarca.   Gentílico: Riocampense.   O Município de Rio do Campo comemora no dia 29/12/2011, 50 anos de emancipação político-administrativa com uma população de 6.195 habitantes (Censo IBGE-2010).
Município Total da população em 2010 Total da população 2000 Total de homens Total de mulheres Total da população urbana Total da população rural
Rio do Campo 6.195 6.522 3.180 3.105 2.632 3.563

Rio do Campo fica na zona fisiográfica do Rio Itajaí, na microrregião do Alto Vale do Itajaí, distante 300 quilômetros da capital do estado, Florianópolis.

Possui uma área demarcada de 506.198 km2 localizada em Latitude 26º 94` 90” Sul, Longitude 50º 14`10” Oeste e Altitude 570 m.

Cortado pela SC-423, o município tem facilidade para escoamento de sua produção por meio das rodovias federais BR-470 e BR-116.

O parque fabril

As instalações do parque industrial ocupam uma área total de 26.000 m2 com 10.000m2 de área coberta, onde encontram-se instaladas todas as unidades utilizadas na transformação da matéria-prima em produto final e a sua comercialização. Distribuídas em setores, as edificações suprem todas as necessidades da empresa; são presentes nessa planta:

  • Oficina de Manutenção Mecânica e autos;
  • Oficina elétrica;
  • Almoxarifado;
  • Estocagem de matéria-prima;
  • Preparação de matéria-prima;
  • Caldeira para geração de vapor;
  • Usina de energia;
  • Laboratório e controle de qualidade;
  • Central administrativa;
  • Produção de Papelão;
  • Produção de subprodutos.

A responsabilidade social

A gestão das empresas não pode, e/ou não deve ser norteada apenas para o cumprimento de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos de outros detentores de interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os clientes, os fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes, os recursos naturais e a sociedade em geral. Seguindo esse  conceito, a empresa preza, acima de tudo, pelo respeito e ética em suas ações.

Com a preocupação na manutenção, preservação do meio ambiente e necessidade em ser autossuficiente na produção de energia elétrica e na produção de sua principal matéria-prima, a Industrial e Agrícola Rio Verde, há mais de 40 anos, tem investido nesse segmento, plantando Pinus e Eucalipto, e construindo PCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas; garantindo, assim, perenidade no mercado e qualidade em seus produtos. Atualmente, nosso potencial hidrelétrico instalado é de 1,7mw/h e 1,3 mw/h em fase final de execução.

A empresa oferece aos seus colaboradores, gratuitamente, creche, médico, dentista, casas de moradias aos funcionários, capela e uma sede social com completa área de entretenimento (campo de futebol, cancha de bocha, sinuca, pebolim, tênis de mesa e outros).

Quadro de colaboradores

Comporta na atualidade 265 colaboradores capacitados e treinados para exercerem suas funções. A empresa orgulha-se desse feito, sendo que, há em seu quadro de funcionários, profissionais de várias áreas que conquistaram seu espaço com perseverança e força de vontade. A parceria com a empresa possibilitou a conquista dos desafios acadêmicos, resultando na formação de Bacharelados de Administração, Contabilidade, Técnicos de Manutenção, Técnicos de Eletrônica, Soldadores, Torneiros Mecânicos e Técnico em Segurança do Trabalho.

A responsabilidade social

O conjunto de operações de natureza produtiva necessárias para transformar as matérias-primas, bem como as fases de sucessivas alterações, possibilita observar o produto em seu processo de transformação até a sua fase final. 

Preparação da madeira

O processo de preparação da madeira acontece em três fases: na primeira fase acontece a seleção da madeira de pinus, sendo destinado à produção de pasta mecânica torretes com diâmetro superior a 17 centímetros. Na segunda fase, acontece a limpeza da matéria, ou seja, a retirada das cascas realizada no Descascador. Na terceira fase, o torrete é cortado em comprimento de 60 centímetros e destinado ao processo de moagem dessa madeira.

Moagem da madeira

Nesta etapa acontece o desfibramento da madeira. O desfibrador conta com uma força de impulsão de 350 cv de potência, acoplada a uma pedra artificial “Norton pulpstone 51-1/4×25-5/8 A303 N7 V21 3Tr5 (dimensão: 1572 x 958 x 1432 mm”/ conjunto com produção de 300 t/mês).

A capacidade instalada atualmente é de 1200 t/mês.

A Preparação de Massa e tanques

Consiste na desagregação de fibras, virgens e recicladas, por meio de um conjunto de equipamentos (hidrapulper, refinador-depurador e engrossador) que possibilitarão na transformação dessa matéria-prima em produto final com excelência. A capacidade de estocagem em tanques da massa já pronta é de 300m3, divididos em três setores de preparação: massa branca, massa pinho e massa de material reciclado.  

A formação do Papelão

Através dos rolos formadores tem-se a uniformidade das fibras e a formação concisa do papelão. O setor de formação é constituído por cinco formas e cinco rolos formadores. Instalados em série a 1º, 2º, 3º e 4º, esses conjuntos formadores possuem características físicas idênticas, com diâmetro de 1100 e face de 2000 mm, revestidos com telas inferiores de malha 4 e telas superiores de malha 16. O 5º conjunto possui características físicas distintas: sua área é restrita, embora o cilindro formador possua as mesmas medidas, com diâmetro de 1100 e face de 2000 mm, seu revestimento é feito com tela inferior de malha 4 e tela superior de 22.

            O feltro pegador formador mede 31 metros de comprimento e 1,90 metro de largura com 900 gm/2.

A Drenagem

Esse setor é composto por prensas múltiplas, sequenciadas e distribuídas com a finalidade de retirar o excesso de água na composição do papel. A prensa baybe, formada por cilindros de 320mm de diâmetro, opera com feltro de 18 metros de comprimento e 1,90 metro de largura com 1300g/m2.

Em conjunto com a 1ª prensa composta por cilindros revestidos com diâmetro de 830 mm, comporta a efetivação de 30% da drenagem necessária para o papelão. O restante da drenagem fica a trabalho das prensas 2º e 3º com características físicas semelhantes, medindo 730mm e 830 mm de diâmetro respectivamente, operando com feltro de 9,7 metros de comprimento por 1,90 metro de largura com 1300 g/m2.   

A Secagem

Através dos rolos formadores tem-se a uniformidade das fibras e a formação concisa do papelão. O setor de formação é constituído por cinco formas e cinco rolos formadores. Instalados em série a 1º, 2º, 3º e 4º, esses conjuntos formadores possuem características físicas idênticas, com diâmetro de 1100 e face de 2000 mm, revestidos com telas inferiores de malha 4 e telas superiores de malha 16. O 5º conjunto possui características físicas distintas: sua área é restrita, embora o cilindro formador possua as mesmas medidas, com diâmetro de 1100 e face de 2000 mm, seu revestimento é feito com tela inferior de malha 4 e tela superior de 22.

            O feltro pegador formador mede 31 metros de comprimento e 1,90 metro de largura com 900 gm/2.

A Calandragem

O passo seguinte da fabricação do papel é a calandragem, cuja função principal é a diminuição da aspereza da folha, bem como o controle de sua densidade aparente. Este processo ocorre na Calandra, que é constituída por dois cilindros simétricos medindo 750 mm de diâmetro e 2000 mm de face, que, juntos, desenvolvem através do atrito um campo eletrostático possibilitando a função a qual é designada.

A Enroladeira

Nesse processo, a produção de papelão é segmentada na forma de rolos Jumbo, com capacidade para enrolar 2.000kg por rolo, onde são amostrados e testados, visando o controle de qualidade do produto para as etapas seguintes.

A Rebobinadeira

Por intermédio de rolos Jumbo recebidos da fase anterior, unidades menores, denominadas bobinas, são produzidas. 

Estas podem ser embaladas e direcionadas aos clientes ou conduzidas ao corte em folhas.

A Cortadeira

Esse processo é realizado de acordo com a necessidade do cliente: consiste no processo de transformar as bobinas em folhas de papelão através de um conjunto superior de facas encarregado de fazer um corte horizontal, e de um facão principal que realiza o corte vertical, atendendo assim o formato desejado pelo cliente.

Nossos produtos

A Industrial e Agrícola Rio Verde Ltda destina-se a produzir com excelência Papelão Paraná para atender as diversas aplicações a que esse produto se emprega: pratos e bandejas, caixas de pizzas, tiras para encartes, caixas para embalagens, pastilhas de Mat Inset entre outras. Com características físico-químicas específicas:

  • Papelão Pinho
  • Papelão Pinho com face Branca
  • Papelão Pardo
  • Papelão Cinza
  • Papelão Duplex