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Como descartar corretamente o papelão?

Antes de falarmos sobre como é feito o descarte do papelão, o que nos leva ao passo seguinte, que é o reaproveitamento desse material pela economia, convém falar sobre a origem desse material e em que bases se dá o seu processamento. O papelão nada mais é que um papel mais grosso e consistente, usado, preferencialmente, para a confecção de caixas e embalagens. Donde podemos concluir que se trata de um material valioso do ponto de vista das estruturas de logística e da cadeia de valor de diversas atividades econômicas, particularmente a indústria de bens de consumo. É por ser tão importante para aspectos chave da economia que o papelão é, também, tão perigoso para o equilíbrio ambiental. Por ser uma forma de papel, sua produção depende da celulose. No Brasil, mais de 95% da celulose é extraída de árvores de pinus e eucalipto. O problema do descarte incorreto do papelão O problema da extração da matéria prima direto na natureza é, basicamente, solucionado com reflorestamento, uma prática bem desenvolvida no Brasil. O problema maior é o descarte dos resíduos no meio ambiente, que, no caso do papelão, é crítico. Embora embalagens possam ser reaproveitáveis, a realidade é que o reaproveitamento doméstico não tem capacidade de absorver um percentual expressivo dos resíduos de papelão. Com isso, grande parte desses resíduos são descartados. O problema, nesse caso, é o descarte incorreto, diretamente na natureza, causando poluição e degradação ambiental. O tempo de decomposição do papelão na natureza é de 6 meses, suficiente para contribuir com grandes estragos, sobretudo em épocas de enchentes, devido ao descarte na margem dos rios e encostas. Diante disso, o grande desafio é educar empresas e famílias acerca da forma correta de fazer o descarte do papelão, evitando danos ambientais e problemas de saúde pública, decorrentes da poluição e das enchentes, que pavimentam o terreno para a disseminação de doenças, sobretudo no âmbito das populações mais carentes, expostas a más condições de infraestrutura e saneamento básico. Descarte adequado e reciclagem Empresas e famílias devem, em primeiro lugar, adquirir a cultura de separar o lixo sólido do lixo orgânico. Caixas e embalagens de papelão inutilizadas devem ser separadas, sem contato com restos de alimentos e gordura, pois esses detritos podem contaminar o papel e inviabilizar sua reutilização. Providencie para que os resíduos de papelão sejam coletados por cooperativas ou empresas especializadas no transporte e tratamento dos resíduos. Uma recicladora de papelão, após fazer a triagem, transformará o resíduo em fardos prontos para cumprir o papel de matéria prima na indústria de bens de consumo. A matéria-prima originária do papelão pode ser utilizada, inclusive, na fabricação de telhas e outros produtos, que não necessariamente de papelaria. Se o papelão leva em torno de seis meses para decompor-se na natureza, há resíduos que levam dezenas a centenas de vezes esse tempo para degradarem-se. É importante que estejamos cientes disso para compreendermos a importância do descarte correto de resíduos sólidos como forma de preservar as condições de vida no planeta. Para complementar a leitura, confira este vídeo, em que você vai poder visualizar como é feito o processo de reciclagem do papelão. Artigo de Aparas Macedo.

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Fabricante de embalagens cria brinquedos montáveis de papelão

Muita gente já reaproveita embalagens, seja para continuar a armazenar algo que tem em casa, seja dando uma nova função à caixas e potes. Sabendo que o papelão ondulado usado em caixas pode ter várias utilidades, a Irani, fabricante de papel e embalagens, e o estúdio Mobri, se uniram para lançar brinquedos montáveis feitos com papelão da Linha Antimicrobiana. Os brinquedos feitos com as chapas sustentáveis de papelão ondulado são comercializados de diversas formas e tamanhos, indo desde navio pirata, avião e robô até food truck, casa e castelo. As peças devem ser destacadas, dobradas e encaixadas. Além dos brinquedos, a Mobri também irá utilizar a solução da Irani com tecnologia antifúngica, antibacteriana e antiviral para produzir itens para pets, como casas modulares e arranhadores para gatos. “Queremos mostrar que é divertido ter um brinquedo de papelão, não apenas os eletrônicos ou aqueles comercializados nas grandes redes. Poder montar e colorir o próprio brinquedo, ou construir o espaço para o seu pet, se torna uma experiência única e permite uma interação muito grande entre pais e filhos”, afirma Gustavo Nébias, administrador e o responsável por toda a criação dos brinquedos no estúdio mineiro. Os brinquedos estão disponíveis no site da Mobri e podem substituir as opções de plástico. Além do material mais sustentável, o brinquedo de papelão abre espaço para a interação durante a montagem e exercita a criatividade, já que pode ser colorido de acordo com as ideias e cores preferidas de cada criança. “Não basta apenas um olhar artístico ou uma técnica apurada para trabalhar com o papelão. Para usá-lo como matéria-prima na criação de brinquedos, é necessário um produto de qualidade, resistente, fácil de manusear e que permite a customização”, destaca Nébias. Segundo as empresas, a parceria tem como objetivo fomentar a sustentabilidade, já que os brinquedos são recicláveis; estimular a criatividade e as habilidades manuais, já que os itens podem ser montados pelas próprias crianças; e protegê-las, já que o material utilizado na produção dos brinquedos é da Linha Antimicrobiana. A tecnologia usada no papelão ondulado conta com componentes atóxicos de íons de prata, que criam uma barreira de proteção e inativam fungos, bactérias e vírus da superfície do papel. A solução tem como diferencial ainda a durabilidade, já que a proteção permanece ativa durante toda a vida útil da embalagem, mesmo em contato com outras substâncias. “É uma parceria que contribui com o meio ambiente, pois o uso de embalagens sustentáveis na produção de brinquedos, desperta o interesse de crianças por um material biodegradável, reciclável, e promove uma maior segurança e saúde a este público, já que o nosso produto protege contra diferentes tipos de fungos, bactérias e vírus”, explica Sérgio Ribas, diretor-presidente da Irani Papel e Embalagem. Por Natasha Olsen em Ciclovivo.

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Matéria-prima de papelão é desafio para o setor em 2022

Um dos indicadores de aquecimento ou arrefecimento da economia é a indústria de embalagens. A caixa de papelão é considerada um termômetro que antecede o que vai ser produzido. Em 2021, a demanda nacional por embalagens cresceu mas, em parte, não foi atendida, por falta de um insumo fundamental: o papel. Entre 2019 e 2020, a produção de embalagens teve queda de 35% em Minas Gerais, que responde por 12% a 15% do mercado nacional. Com a pandemia, muitas fábricas desaceleraram suas operações, algumas fecharam e várias enfrentaram uma dificuldade concreta: falta de matéria-prima. Cerca de 75% das embalagens de papelão ondulado são oriundas da reciclagem – Minas é um dos três principais recicladores do material, que é utilizado em caixas de embalagens para transporte de produtos. “Os fabricantes de caixas de papelão ondulado no Estado utilizam mais de 85% de papel reciclado e, com o fechamento do comércio, os catadores não tiveram o que recolher”, conta o presidente do Sindicato das Indústria de Celulose, Papel e Papelão no Estado de Minas Gerais (Sinpapel), Antônio Baggio, que dirige a entidade há 19 anos. Um outro segmento, o de sacos de papel, teve ainda mais dificuldades e por mais tempo. Os fabricantes de sacos e sacolas de papel no Estado utilizam 99% de papel kraft virgem produzido fora do Estado – e este sumiu do mercado. “A demanda mundial por embalagens de delivery no auge da pandemia e a valorização do dólar direcionaram praticamente toda a produção para o mercado externo”, revela Baggio. Segundo o dirigente, a produção brasileira de papel kraft é “a conta do chá”, ou seja, é exatamente o que o mercado interno consome. Com o mundo francamente comprador, as empresas fabricantes de papel, a exemplo de outros setores da economia, optaram por exportar. A quebra na cadeia produtiva provocada pelas dificuldades de fornecimento e engrossada pela queda na produção industrial brasileira como um todo, fez o setor de embalagens em Minas amargar a redução de um terço nas encomendas entre 2019 e 2020. Um panorama que começou a se normalizar em outubro do ano passado, quando algumas indústrias de papel aumentaram a produção ou deixaram de exportar. E, com a suspensão dos lockdowns, os catadores voltaram a oferecer papelão para a reciclagem. “Mas o fornecimento não chegou ainda aos níveis pré-pandemia”, ressalta Baggio. Da mesma maneira que a produção de embalagens, que cresceu mês a mês, mas partindo de uma base muito baixa. Baggio calcula que a recuperação, entre 2020 e 2021, foi de 25%. “Recuperou, mas não cresceu. A produção só está se igualando a 2019 agora”, observa. De acordo com Baggio, em 2022 o grande desafio do setor, que reúne 326 empresas em Minas, continua sendo a obtenção de matéria-prima, além da redução de custos que têm contribuído para sua perda de competitividade, como os exigidos pela pandemia. “A perspectiva é boa, vai depender da definição do cenário político e do próprio contexto da Covid. Aí a indústria volta a produzir e a crescer, mesmo enfrentando juros mais altos e inadimplência”, acredita o presidente do Sinpapel. No chão da fábrica O Sinpapel reúne 326 empresas no Estado, sendo que 50 delas respondem por 97% do faturamento do setor no Estado. São empresas grandes do setor de celulose, como a Cenibra. Ao todo, a atividade ocupa 15 mil funcionários diretos Na Casa Sol Embalagens, empresa com 39 anos de mercado, Alexandre Gonçalves é fabricante de sacarias de papel para a panificação. Fabrica entre outros itens mais tradicionais, o saco delivery, de fundo quadrado que fica em pé. Ou seja, seu produto embala o pão essencial de cada dia. Mesmo assim, em 2020, a empresa teve uma redução de 2,54% no volume produzido.  “Só em abril, tivemos um recuo de 40%”, lembra o empresário que, em 2021, viu sua produção aumentar cerca de 12%. “A demanda está aquecida, principalmente no mercado de delivery com gramaturas acima de 60 g/m2. Mas ainda existem rupturas no fornecimento”, observa. Para Gonçalves, os principais desafios no ano passado foram o aumento abusivo dos insumos e a consequente dificuldade de manter o cliente. Para 2022, porém, ele conta com um crescimento de 15% no volume produzido. Ele não pretende fazer investimentos, em função, segundo ele, da dificuldade de crédito. “Os pequenos e médios industriais não têm acesso fácil. No período crítico da pandemia, o governo federal fez muito; mas agora o foco noutras questões está atrapalhando o crescimento das indústrias”, completa o empresário. Antônio Borges, da Fideli Parma, lembra que a oferta de matéria-prima só se normalizou em setembro do ano passado. Em junho e julho, os pedidos de embalagens de pizza, que fabrica há 22 anos, caíram em cerca de 40%. Ele observa que a demanda por delivery – e por suas embalagens – aumentou muito no período em que os restaurantes estavam fechados. Mas após a abertura, ela caiu para abaixo do normal. “A impressão que tenho é que as pessoas ficaram cansadas de comer pizzas em casa e preferiram ir à pizzaria ao invés de pedir”, explica o empresário. A empresa demitiu 20% de seus 250 funcionários e não voltou ainda a contratar. “No fechamento do ano, o faturamento aumentou cerca de 20%, mas a quantidade de itens vendidos foi menor”, revela Borges. Ele relata que a oferta de insumos para produção no mercado interno está normal, mas os importados ainda faltam e estão mais caros. “O principal desafio de 2021 foi nos adaptarmos às condições de mercado, que mudavam com muita rapidez. Para 2022, acredito que até março a demanda vai continuar como está agora, estabilizada nos níveis do final do ano. De abril para frente, só Deus sabe”, afirma. Matéria de Bianca Alves em Diário do Comércio.

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Caixa de papelão: descubra como usar esse material versátil na sua casa

Sem dúvida, a caixa de papelão é um dos itens mais versáteis que podemos encontrar. Afinal, ela pode ser utilizada para transportar e armazenar os mais variados itens, além de ser altamente funcional em nosso dia a dia. Nesta sexta-feira, dia 4 de março, você vai descobrir algumas formas simples de reaproveitar esse material em sua casa, desde a organização até a decoração do ambiente. Descubra como usar a caixa de papelão na sua casa 1. Cestos Você que é tutor de felinos sabe bem que esses animais adoram explorar os cantinhos mais apertados na casa e gostam de um espaço isolado e confortável para descansar. Que tal elaborar uma toca para gatos divertida utilizando apenas caixas de papelão? Para isso, você deve escolher a caixa que mais gostar, fazer um buraco em uma de suas laterais e forrar seu interior com a almofada favorita do seu companheiro. Além disso, você pode recortar várias peças, criando conexões e fazendo um castelo completo para o seu pet. 3. Caixas de organização Certamente, essa é a maneira mais simples e prática de reaproveitar a caixa de papelão para organizar sua casa. Afinal, você pode escolher diferentes tamanhos e usar para armazenar diversos materiais, sejam decorações antigas, livros, roupas de cama, brinquedos ou o que precisar. Além disso, você pode etiquetar as caixas e melhorar o sistema de organização do ambiente. 4. Porta-livros Por fim, você também pode utilizar a caixa de papelão para organizar aquela prateleira de livros bagunçada e deixar o espaço mais funcional. Para isso, você pode utilizar caixas de cereais ou transformar outros modelos utilizando apenas alguns cortes e um pouco de fita. Em seguida, decore como mais gostar e coloque os livros em seu interior. Dessa forma, você conheceu algumas maneiras simples de utilizar a caixa de papelão em sua casa, para facilitar na decoração e organização do ambiente. Por fim, você encontra mais informações a respeito do tema no canal ”Maddu Magalhães”.

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Restauração de Cerrado e Mata Atlântica pode gerar sequestro de carbono com baixo risco e bom custo-benefício

A restauração de ecossistemas é apontada como uma boa alternativa para sequestrar carbono e mitigar as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Basta lembrar que a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu a pauta como assunto central de sua década temática (2021-2030). “No entanto, não existe uma única receita para restaurar um ecossistema, da mesma forma que ainda temos muitas lacunas de conhecimento sobre como fazer isso com eficiência”, aponta o engenheiro agrônomo Pedro Brancalion, coordenador do projeto Restauração de vegetação nativa para sequestro de carbono – Restore C, realizado no Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI). “O objetivo do projeto é entender como funcionam essas diferentes formas para sequestrar carbono e identificar os componentes de custos desses processos.” O primeiro passo do projeto é investigar essa questão a partir de dois biomas brasileiros altamente diversificados: o Cerrado e a Mata Atlântica. “O acúmulo de carbono varia entre os tipos de ecossistema. Na Mata Atlântica, tem-se grande quantidade de carbono na superfície por causa da profusão de madeira das árvores. Essa situação é diferente no Cerrado, onde há um número menor de árvores e a maior parte do carbono fica estocada embaixo da terra”, explica o pesquisador, que também é coordenador do Laboratório de Silvicultura Tropical da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, e vice-coordenador do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. Para entender quais conjuntos de espécies, arranjos de plantio ou de regeneração são capazes de tornar o processo de sequestro de carbono mais eficiente, o projeto vai instalar torres de fluxo na Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga (EECFI), no interior de São Paulo. Isso para checar a situação em contexto de Mata Atlântica. Já no caso do Cerrado, o local escolhido é a Chapada dos Veadeiros, em Goiás. “Vamos trabalhar com o que há de mais inovador e robusto em termos de metodologia”, diz o pesquisador. “A torre de fluxo é um equipamento importado e extremamente sofisticado capaz de mensurar o que é fixado e liberado de carbono para a atmosfera. Entretanto, ela nunca havia sido utilizada em áreas de restauração de ecossistemas. Nosso projeto é pioneiro no mundo e deve gerar dados inéditos.” O projeto vai durar cinco anos e reúne uma equipe transdisciplinar composta de nove cientistas de instituições de pesquisa situadas no Brasil, França e Inglaterra. “Ao longo desse tempo vamos investigar outras regiões nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás para cobrir variações presentes nos biomas, a exemplo de solo e clima”, informa o pesquisador. “Além do trabalho de campo, vamos trabalhar com sensoriamento remoto e imagens de satélite. O projeto também tem um forte componente de modelagem: a partir da comparação de algumas áreas pesquisadas, é possível criar um modelo matemático para estimar o potencial de sequestro de carbono de outras áreas.” A meta final do projeto é produzir um atlas digital, de livre acesso, que mapeie esses locais voltados para restauração de carbono. Ali estarão reunidos dados como o potencial de determinada área, os custos de restauração e a previsão de riscos para a perda de estocagem de carbono, que acontece em casos de acidentes naturais ou provocados pela ação do homem, a exemplo de seca e de incêndios. “O atlas pode ser uma grande ferramenta de apoio na tomada de decisão para quem deseja investir no sequestro de carbono por meio do reflorestamento”, diz o pesquisador. De acordo com Brancalion, um elemento importante nessa tomada de decisão é conseguir calcular as relações entre custo e efetividade. “É pensar, por exemplo, não de forma absoluta, mas sim na quantidade de carbono sequestrado por unidade de investimento. Vamos supor que ao longo de 10 anos uma empresa possa obter por meio de um projeto de restauração 100 toneladas de carbono ao custo de 10 mil reais por hectare. Outra opção seria sequestrar 50 toneladas, mas a um custo de 2 mil reais por hectare. Nesse caso, vale mais a pena investir em áreas com o perfil da segunda alternativa e graças à soma delas conseguir sequestrar mais carbono com o mesmo investimento exigido pela primeira opção. O mapa ajudará na localização de quais são as áreas mais indicadas para determinado projeto.” Nesse cálculo é preciso levar em conta uma série de variáveis em nome da melhor escolha de investimento. “Se o investidor já possui a terra, seu custo de implementação será plantar mudas e cuidar da manutenção da área. Mas há também o custo de oportunidade de uso da terra, que é o valor pago a terceiros para se usar determinada área para restauração. Por exemplo, se um proprietário rural lucra 400 reais por hectare/ano com seu pasto, dificilmente vai ceder essa área por um valor menor do que esse. Com o mapa podemos calcular o custo total de sequestro de carbono ao cruzar os custos de oportunidade com os custos de implantação.” Brancalion estuda a reconstrução de ecossistemas desde a graduação, concluída em 2006. Recentemente, ele foi apontado como um dos 21 pesquisadores altamente citados na lista elaborada pela empresa britânica Clarivate Analytics. “A restauração ambiental é uma área nova, que atrai muita atenção em tempos de mudanças climáticas. A situação em nosso país é preocupante. A Mata Atlântica vem sendo destruída desde a chegada dos portugueses no século XVI e hoje seus resquícios são ilhas isoladas em meio a áreas agrícolas. O Cerrado também possui níveis significativos de desmatamento e está mais quente, seco e propenso a grandes queimadas”, alerta o especialista. “O mais gratificante nessa profissão é ver uma área degradada ganhar vida, é sentir que o trabalho está contribuindo para deixar um legado para as próximas gerações.” Sobre o RCGI – O Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) é um Centro de Pesquisa em Engenharia, criado em 2015, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Shell. As pesquisas do RCGI são focadas em inovações que possibilitem ao Brasil atingir os

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9 mil espécies de árvores ainda são desconhecidas pelos cientistas

“Desde criança sempre fui fascinado pela diversidade dos seres vivos em nosso planeta e sonhava em trabalhar explorando lugares inexplorados da Terra e descobrir as espécies desconhecidas que vivem nela. Depois, como biólogo, nos últimos anos, me dediquei às questões da biodiversidade, e uma delas é como estimá-la com o menor erro possível e como protegê-la.” Foi com esse objetivo em mente que o biólogo italiano Roberto Cazzolla Gatti liderou um estudo que culminou no mais completo levantamento georreferenciado global sobre árvores feito até hoje. PUBLICIDADE O resultado do trabalho para a criação desse gigantesco banco de dados, que demandou anos para ser realizado e contou com… Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Nullam vitae convallis eros. Proin tincidunt odio eget mauris dignissim mattis. Vivamus nec imperdiet diam. Cras a arcu eget tortor vestibulum imperdiet. Nam pulvinar, velit nec maximus tempus, sem purus mollis nisl, at molestie turpis augue id ex. Aliquam luctus dignissim ligula eget condimentum. Pellentesque a purus sem. Mauris eget leo eros. In hac habitasse platea dictumst. Etiam dapibus dictum sapien id molestie. Praesent iaculis metus aliquet nunc eleifend consectetur. Nam ac ornare ante. Nullam congue bibendum leo, a auctor dui tristique eu. Nam aliquam imperdiet ultricies. Curabitur malesuada aliquet ante vel lobortis. Aenean eget est at sapien sodales fringilla ac vitae sem. Donec gravida eros id sem ornare, non mollis enim rutrum. Donec quis posuere erat. Phasellus tempor non mi ac lobortis. Quisque metus nisl, hendrerit nec velit accumsan, ultricies ultricies felis. Aenean et dui ultricies, dictum magna a, pretium tellus. Pellentesque habitant morbi tristique senectus et netus et malesuada fames ac turpis egestas. Phasellus diam diam, aliquet eget ornare sed, maximus vel leo. Nulla luctus molestie sem sit amet rutrum. Pellentesque habitant morbi tristique senectus et netus et malesuada fames ac turpis egestas. Aenean ac nibh eu sem blandit ultricies. Morbi tincidunt quam ex, nec tempor ligula sollicitudin vitae. Duis justo velit, semper ac est sed, egestas tempor quam. Aenean neque nunc, consequat egestas mattis a, mollis a orci. Morbi fermentum odio ut dolor accumsan, quis porttitor est molestie. Vestibulum diam leo, vehicula ac malesuada eu, sodales non tortor. Cras pellentesque, sapien ullamcorper sodales aliquet, magna massa commodo elit, et commodo nisi eros a nisl. Curabitur aliquet sem tempus sapien mollis vehicula. Nullam neque tellus, dignissim ut nisi nec, tempor luctus lectus. Duis rhoncus justo eu malesuada venenatis. Praesent faucibus mauris at dui interdum, nec tincidunt ex dapibus. In efficitur cursus vestibulum. Nunc id suscipit magna. Fusce gravida maximus velit eget aliquam. Vestibulum sodales placerat diam, id ultricies velit molestie vitae. Vestibulum eget augue mattis, consequat erat ac, pharetra nisi. Nulla iaculis risus odio, non euismod velit tincidunt nec. Curabitur consequat velit mi, sit amet dictum nisl aliquam quis.

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